segunda-feira, 25 de maio de 2009

Portefólio (trabalho final)


Portefólio:


.
Trabalho do Vasco, 11ºB
.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Trabalho sobre a Traição e Fidelidade


Traição e Fidelidade

Traição e Fidelidade, palavras inconciliáveis
Poços sem fundo, laços afáveis
Alma vazia, satisfação constante
Pecado que dói, amor relevante.

Espaço vazio alimentado pela escuridão
Numa caixa de gelo, jaz o meu coração
Separa oceanos, move montanhas
Preenche a minha vida de felicidades estranhas.

Sensação impura, brisa matinal
Ar rarefeito, esse teu aroma divinal
Angústia que me atormenta, pecado inigualável
Felicidade que me sustenta, sentimento amável.

Eu, Tu e mais ninguém
Para sempre teu, meu anjo do além
Por ti fui ao inferno e voltei
Traição e Fidelidade, palavras que nunca conciliarei.


Trabalho realizado por: David e Rui

Turma: 11ºB

Trabalho sobre a Traição

Numa casa solarenga, fim de uma tarde primaveril, a família Andrade está no final da festa de anos do filho mais velho, João. Estes sempre viveram em Lisboa, mas, após a reforma, mudaram-se para uma casa na Serra de Sintra, onde, num fim de semana por mês, todos os filhos se reúnem em casa dos pais. É sempre uma grande animação, todos a contarem histórias e episódios passados, os netos a correrem e a saltarem pela casa e pelo jardim. Tudo tinha corrido como planeado, e já quase todos se tinham ido embora, excepto João, que ainda estava a ajudar os seu pais, quase com um pouco de ironia do que se estava a aproximar. Despediram-se e João voltou para casa.

Luís, pai de João, notou logo uma atitude estranha de Raquel, sua mulher. João tinha feita 36 anos, e esta limpava, limpava e continuava a limpar, sempre em silêncio, como se algo de grave a perturbasse.

Continuara amargamente naquele círculo de tarefas e emoções, onde cada vez mais se fazia notar que algo de errado se passava.

É assim que, subitamente, entre panos, se deixa consumir por um derradeiro pranto. É ali que reaviva, num tom alto, memórias esquecidas. Pormenorizando detalhe a detalhe duma traição, que hoje, poderia ter destruído a felicidade vivida.

É então que Luís chora e exclama a mais tenebrosa conclusão – ele não é meu filho! -diz. Um silêncio surge, cobrindo a luminosa casa primaveril com um manto de tristeza e amargura. De costas voltadas, Raquel dirige-se para o seu quarto, como quem ia para o fim. Já Luís, seguiu o seu caminho, em direcção à única fonte de paz presente, lá fora.

Luís reflectiu intensamente, deixando-se levar pela imensidão de emoções, acabando por adormecer serenamente.

Na manhã seguinte, o sol brilhava, iluminando-o. E nisto dirige-se até Raquel, e com um tom melódico, fez notar as suas mágoas e desilusões perante os factos de última hora. É também nesse momento que conclui que o amor perante a sua família não havia mudado e que assim nada mudaria nos seus corações.

Trabalho realizado por Daniela e Hugo

Turma: 11º B

Ser Filho ilegítimo no Século XIX


José e Maria eram um casal de adolescentes, que viviam na velha Lisboa, no séc. XIX. Desde cedo que se conhecem, eram vizinhos.


Com o passar do tempo, aquela troca de olhares e as brincadeiras deram origem a um sentimento mais para além da amizade, mas era um amor proibido, pois José era de boas famílias, de classe social elevada, e estava destinado a casar com uma mulher da mesma classe social. Mas o amor entre os dois conseguia ser ainda mais forte.

José e Maria encontravam-se muitas vezes às escondidas, até que um dia, num desses encontros, o sentimento que os unia levou-os a entregarem-se de corpo e alma um ao outro.
Passados alguns meses, Maria começou a sentir algo de muito estranho com o seu corpo e com vários sintomas. Mais tarde chegou à conclusão de que poderia estar grávida de José.
Assustada, correu ao encontro do seu amado para lhe contar e pedir que se casassem antes que a sua barriga começasse a crescer, para que a sua honra, como mulher pura, não ficasse manchada.
José, com um ar preocupado e sério, responde que casar com Maria seria difícil, senão impossível, pois ela não pertencia à mesma classe social, mas que iria arranjar uma solução para o problema de ambos.


Maria esperou, mas essa solução nunca chegou a ser resolvida. José partiu, sem dar notícias. A criança nasceu, era um menino, que ficou com o nome do pai. Maria acabou por cria o Josezinho sozinha, desonrada e despojada de tudo o que tinha.

Passados uns longos anos, Maria viu, ao fundo da rua do Ouro, da Baixa de Lisboa, José, acompanhado de uma belíssima mulher e com a ama do seu filho.

José sentiu-se observado e, quando olhou fixamente, reparou numa mulher com um menino ao lado. Percebendo que era a sua Maria, desviou o seu olhar e seguiu o seu caminho, pois não queria pôr em risco o seu abastado e bem sucedido casamento.


Esta história passa-se no séc. XIX mas, se fosse recontada no séc. XXI, muitas coisas seriam diferentes. Já não havia problemas de honra pelo facto de Maria ser mãe solteira, pois actualmente é cada vez mais frequente este tipo de situações, os pais não deixariam de aceitar os filhos, deixando-os assim a cargo das mães. Estas crianças tinham apenas como recordação do pai, muitas vezes só o seu apelido.


Trabalho realizado por Rita Valério

Turma: 11ºC


(Outro) Trabalho sobre a Ilegitimidade dos Filhos

Faltava um mês para o casamento de Joana com Miguel. No entanto, já tinham tido um filho, o João, que naquele dia completara 3 semanas. Joana sempre recebeu grande apoio de todos os que a rodeavam, o seu filho tinha crescido num ambiente saudável. Mais tarde, Joana preparava-se para a chegada da sua mãe, vinda de Castelo Branco. Joana receava que esta não aceitasse o seu filho por ser ilegítimo, não tendo nascido dentro do casamento.
- Mãe, há quanto tempo! Sei que vieste para ver o pequeno João, mas ele agora está a dormir.
- Sim, filha, mas deixa que te diga que não me agrada a ideia desse filho ter nascido antes do vosso casamento! No meu tempo era uma vergonha!
- Os tempos mudam, mãe! Hoje em dia é algo banal: todos à nossa volta nos apoiaram. O João vai crescer saudável, adorado por todos. Nada disto irá influenciar o meu relacionamento com o Miguel nem o crescimento do João.
- Eu sei, filha, mas sabes, com a tua avó passou-se o mesmo, mas apenas teve um desfecho diferente do teu. A tua avó era uma filha ilegítima, sofreu muito por não poder ser uma criança "normal" como as outras e ter uma infância feliz. A tua bisavó sofreu muita desonra e vergonha pela sua filha ilegítima, a tua avó. Foi obrigada a escondê-la da sociedade e de todos os seus conhecidos.
-Tenho muita pena pelo sofrimento que a avó e a bisavó passaram por causa da mentalidade daquele tempo. Se fosse hoje em dia já não sofriam como sofreram e não eram humilhados como foram.


Trabalho realizado por:

Ana Rita, Sara Paulo e Teresa Martins

Turma: 11º C

segunda-feira, 16 de março de 2009

(Outro) Trabalho sobre a Traição/Fidelidade

Traição/ Fidelidade


Joaquim e Francelina são estes os nomes do avô e da avó pelos quais tenho tamanha admiração. Todas as histórias que me contam ficam guardadas na minha memória sem me esquecer de pormenor algum.


Certo dia, contaram-me a história, talvez para mim seja das melhores, de uma menina que estava perdidamente apaixonada por um rapaz muito mais velho que ela, este que não lhe dava a menor importância, mas que tempos mais tarde se apaixonou pela bela rapariga e começaram a namorar.

Essa menina era ingénua, de gestos meigos, e ambicionava que aquele jovem fosse o seu grande amor, porto de abrigo. Enganou-se e apanhou a desilusão da sua vida quando este foi para a Marinha, deixando-a desolada e perdida no meio de promessas, que nunca foram cumpridas.
Na mesma situação que ela, estava um jovem sonhador, amante da vida, para quem não fazia sentido a fuga inesperada daquela que pensava ser sua amada. Ambos não encontravam respostas para toda aquela angústia, não conseguiam compreender a razão de toda aquela traição de confiança, que os deixou de corações despedaçados.


É então que, numa bela tarde de Primavera, os olhares daquela jovem e daquele jovem se cruzam, pareciam ímanes, colados com tanta força, como se nunca mais se fossem separar. E a verdade é essa, desde o primeiro momento em que se viram os seus corações brilharam de tal forma que todas as promessas que, ao longo da vida foram fazendo um ao outro, se cumpriram. Ainda hoje recordam aquela tarde em que se conheceram, e a tarde em que, no banco do jardim da vila de onde viviam, deram o seu primeiro beijo. Foi tão profundo e intenso, que ainda hoje, tudo dura, o brilho e a intensidade são os mesmos, passados oitenta anos.

E pronto…foi assim que o avô e a avó começaram a namorar.

Trabalho elaborado por:

Ana Mendes e Marta Rocha

Turma: 11ºC

Trabalho sobre o Nacionalismo


O nacionalismo


Quantos são os estrangeiros importados?
Quantos são os passos dados?
Percorrem estradas infinitas
Em busca do sonho inalcançável.
Não sabem o que são felicidades restritas
Mas mantêm uma fé inabalável,
Onde o pecado é constante
Um labirinto de desavenças,
Em que a meta é distante
E uma crise de crenças.
Em cada português um amor se desprende
Muitas são as tradições mantidas
Mas poucas permanecem na mente.
Que povo é o nosso?
Que sociedade manténs tu?
Um Portugal repleto de tragédia
Ou uma boa peça de comédia?
Desprende-te do território,
Agarra-te à alma!
Nada neste país mudará,
Será sempre tudo igual,
E até o ridículo se tornará banal.


Trabalho realizado por:

Diana Palma, João Ribeiro e Maria João Jerónimo

Turma: 11ºE