quinta-feira, 26 de março de 2009

Trabalho sobre a Traição e Fidelidade


Traição e Fidelidade

Traição e Fidelidade, palavras inconciliáveis
Poços sem fundo, laços afáveis
Alma vazia, satisfação constante
Pecado que dói, amor relevante.

Espaço vazio alimentado pela escuridão
Numa caixa de gelo, jaz o meu coração
Separa oceanos, move montanhas
Preenche a minha vida de felicidades estranhas.

Sensação impura, brisa matinal
Ar rarefeito, esse teu aroma divinal
Angústia que me atormenta, pecado inigualável
Felicidade que me sustenta, sentimento amável.

Eu, Tu e mais ninguém
Para sempre teu, meu anjo do além
Por ti fui ao inferno e voltei
Traição e Fidelidade, palavras que nunca conciliarei.


Trabalho realizado por: David e Rui

Turma: 11ºB

Trabalho sobre a Traição

Numa casa solarenga, fim de uma tarde primaveril, a família Andrade está no final da festa de anos do filho mais velho, João. Estes sempre viveram em Lisboa, mas, após a reforma, mudaram-se para uma casa na Serra de Sintra, onde, num fim de semana por mês, todos os filhos se reúnem em casa dos pais. É sempre uma grande animação, todos a contarem histórias e episódios passados, os netos a correrem e a saltarem pela casa e pelo jardim. Tudo tinha corrido como planeado, e já quase todos se tinham ido embora, excepto João, que ainda estava a ajudar os seu pais, quase com um pouco de ironia do que se estava a aproximar. Despediram-se e João voltou para casa.

Luís, pai de João, notou logo uma atitude estranha de Raquel, sua mulher. João tinha feita 36 anos, e esta limpava, limpava e continuava a limpar, sempre em silêncio, como se algo de grave a perturbasse.

Continuara amargamente naquele círculo de tarefas e emoções, onde cada vez mais se fazia notar que algo de errado se passava.

É assim que, subitamente, entre panos, se deixa consumir por um derradeiro pranto. É ali que reaviva, num tom alto, memórias esquecidas. Pormenorizando detalhe a detalhe duma traição, que hoje, poderia ter destruído a felicidade vivida.

É então que Luís chora e exclama a mais tenebrosa conclusão – ele não é meu filho! -diz. Um silêncio surge, cobrindo a luminosa casa primaveril com um manto de tristeza e amargura. De costas voltadas, Raquel dirige-se para o seu quarto, como quem ia para o fim. Já Luís, seguiu o seu caminho, em direcção à única fonte de paz presente, lá fora.

Luís reflectiu intensamente, deixando-se levar pela imensidão de emoções, acabando por adormecer serenamente.

Na manhã seguinte, o sol brilhava, iluminando-o. E nisto dirige-se até Raquel, e com um tom melódico, fez notar as suas mágoas e desilusões perante os factos de última hora. É também nesse momento que conclui que o amor perante a sua família não havia mudado e que assim nada mudaria nos seus corações.

Trabalho realizado por Daniela e Hugo

Turma: 11º B

Ser Filho ilegítimo no Século XIX


José e Maria eram um casal de adolescentes, que viviam na velha Lisboa, no séc. XIX. Desde cedo que se conhecem, eram vizinhos.


Com o passar do tempo, aquela troca de olhares e as brincadeiras deram origem a um sentimento mais para além da amizade, mas era um amor proibido, pois José era de boas famílias, de classe social elevada, e estava destinado a casar com uma mulher da mesma classe social. Mas o amor entre os dois conseguia ser ainda mais forte.

José e Maria encontravam-se muitas vezes às escondidas, até que um dia, num desses encontros, o sentimento que os unia levou-os a entregarem-se de corpo e alma um ao outro.
Passados alguns meses, Maria começou a sentir algo de muito estranho com o seu corpo e com vários sintomas. Mais tarde chegou à conclusão de que poderia estar grávida de José.
Assustada, correu ao encontro do seu amado para lhe contar e pedir que se casassem antes que a sua barriga começasse a crescer, para que a sua honra, como mulher pura, não ficasse manchada.
José, com um ar preocupado e sério, responde que casar com Maria seria difícil, senão impossível, pois ela não pertencia à mesma classe social, mas que iria arranjar uma solução para o problema de ambos.


Maria esperou, mas essa solução nunca chegou a ser resolvida. José partiu, sem dar notícias. A criança nasceu, era um menino, que ficou com o nome do pai. Maria acabou por cria o Josezinho sozinha, desonrada e despojada de tudo o que tinha.

Passados uns longos anos, Maria viu, ao fundo da rua do Ouro, da Baixa de Lisboa, José, acompanhado de uma belíssima mulher e com a ama do seu filho.

José sentiu-se observado e, quando olhou fixamente, reparou numa mulher com um menino ao lado. Percebendo que era a sua Maria, desviou o seu olhar e seguiu o seu caminho, pois não queria pôr em risco o seu abastado e bem sucedido casamento.


Esta história passa-se no séc. XIX mas, se fosse recontada no séc. XXI, muitas coisas seriam diferentes. Já não havia problemas de honra pelo facto de Maria ser mãe solteira, pois actualmente é cada vez mais frequente este tipo de situações, os pais não deixariam de aceitar os filhos, deixando-os assim a cargo das mães. Estas crianças tinham apenas como recordação do pai, muitas vezes só o seu apelido.


Trabalho realizado por Rita Valério

Turma: 11ºC


(Outro) Trabalho sobre a Ilegitimidade dos Filhos

Faltava um mês para o casamento de Joana com Miguel. No entanto, já tinham tido um filho, o João, que naquele dia completara 3 semanas. Joana sempre recebeu grande apoio de todos os que a rodeavam, o seu filho tinha crescido num ambiente saudável. Mais tarde, Joana preparava-se para a chegada da sua mãe, vinda de Castelo Branco. Joana receava que esta não aceitasse o seu filho por ser ilegítimo, não tendo nascido dentro do casamento.
- Mãe, há quanto tempo! Sei que vieste para ver o pequeno João, mas ele agora está a dormir.
- Sim, filha, mas deixa que te diga que não me agrada a ideia desse filho ter nascido antes do vosso casamento! No meu tempo era uma vergonha!
- Os tempos mudam, mãe! Hoje em dia é algo banal: todos à nossa volta nos apoiaram. O João vai crescer saudável, adorado por todos. Nada disto irá influenciar o meu relacionamento com o Miguel nem o crescimento do João.
- Eu sei, filha, mas sabes, com a tua avó passou-se o mesmo, mas apenas teve um desfecho diferente do teu. A tua avó era uma filha ilegítima, sofreu muito por não poder ser uma criança "normal" como as outras e ter uma infância feliz. A tua bisavó sofreu muita desonra e vergonha pela sua filha ilegítima, a tua avó. Foi obrigada a escondê-la da sociedade e de todos os seus conhecidos.
-Tenho muita pena pelo sofrimento que a avó e a bisavó passaram por causa da mentalidade daquele tempo. Se fosse hoje em dia já não sofriam como sofreram e não eram humilhados como foram.


Trabalho realizado por:

Ana Rita, Sara Paulo e Teresa Martins

Turma: 11º C

segunda-feira, 16 de março de 2009

(Outro) Trabalho sobre a Traição/Fidelidade

Traição/ Fidelidade


Joaquim e Francelina são estes os nomes do avô e da avó pelos quais tenho tamanha admiração. Todas as histórias que me contam ficam guardadas na minha memória sem me esquecer de pormenor algum.


Certo dia, contaram-me a história, talvez para mim seja das melhores, de uma menina que estava perdidamente apaixonada por um rapaz muito mais velho que ela, este que não lhe dava a menor importância, mas que tempos mais tarde se apaixonou pela bela rapariga e começaram a namorar.

Essa menina era ingénua, de gestos meigos, e ambicionava que aquele jovem fosse o seu grande amor, porto de abrigo. Enganou-se e apanhou a desilusão da sua vida quando este foi para a Marinha, deixando-a desolada e perdida no meio de promessas, que nunca foram cumpridas.
Na mesma situação que ela, estava um jovem sonhador, amante da vida, para quem não fazia sentido a fuga inesperada daquela que pensava ser sua amada. Ambos não encontravam respostas para toda aquela angústia, não conseguiam compreender a razão de toda aquela traição de confiança, que os deixou de corações despedaçados.


É então que, numa bela tarde de Primavera, os olhares daquela jovem e daquele jovem se cruzam, pareciam ímanes, colados com tanta força, como se nunca mais se fossem separar. E a verdade é essa, desde o primeiro momento em que se viram os seus corações brilharam de tal forma que todas as promessas que, ao longo da vida foram fazendo um ao outro, se cumpriram. Ainda hoje recordam aquela tarde em que se conheceram, e a tarde em que, no banco do jardim da vila de onde viviam, deram o seu primeiro beijo. Foi tão profundo e intenso, que ainda hoje, tudo dura, o brilho e a intensidade são os mesmos, passados oitenta anos.

E pronto…foi assim que o avô e a avó começaram a namorar.

Trabalho elaborado por:

Ana Mendes e Marta Rocha

Turma: 11ºC

Trabalho sobre o Nacionalismo


O nacionalismo


Quantos são os estrangeiros importados?
Quantos são os passos dados?
Percorrem estradas infinitas
Em busca do sonho inalcançável.
Não sabem o que são felicidades restritas
Mas mantêm uma fé inabalável,
Onde o pecado é constante
Um labirinto de desavenças,
Em que a meta é distante
E uma crise de crenças.
Em cada português um amor se desprende
Muitas são as tradições mantidas
Mas poucas permanecem na mente.
Que povo é o nosso?
Que sociedade manténs tu?
Um Portugal repleto de tragédia
Ou uma boa peça de comédia?
Desprende-te do território,
Agarra-te à alma!
Nada neste país mudará,
Será sempre tudo igual,
E até o ridículo se tornará banal.


Trabalho realizado por:

Diana Palma, João Ribeiro e Maria João Jerónimo

Turma: 11ºE

segunda-feira, 9 de março de 2009

(Outro) Trabalho sobre a Identidade Nacional


A Identidade Nacional

Ele voltou-se num sorriso melancólico, ansioso por regressar novamente com aquela saudade que já o corroía por dentro.
Caminhava lentamente em direcção ao avião, como que a saborear os últimos momentos que lhe restavam naquela terra onde (ele) sempre gostou de viver e que agora o obrigava a partir. Até o vento no seu rosto soprava de maneira diferente.
Era mais forte que ele. Tinha de melhorar a sua vida, arranjar um emprego, comprar casa, acima de tudo, estabilizar.
Tudo tem um preço. Neste caso, o seu era ter de abdicar daquele sol e calor do nosso verão, da língua romântica e dramática. Até daquele vinho do Porto de que ele tanto gostava.
Porque ser português é ter um sentimento de pertença em relação ao seu território.
Prometeu voltar, isso transparecia até no seu olhar esperançoso, na sua calma aparente.
Entrou, sentou-se, e fixou o seu olhar na pequena janela rectangular até adormecer.


Trabalho de: Marta Magalhães e Marta Santos

Turma: 11ºC

(Outro) Trabalho sobre a Traição/Fidelidade


A traição/ fidelidade

Tânia, uma linda mulher, casada com André há 3 anos. Tudo corria normalmente, até começarem a aparecer os ciúmes de André pela mulher. Tânia era uma mulher muito bela e atraente, de quem o marido não tinha razão aparente para ter ciúmes, só um pouco, mas nada de exagerado.
Até que um certo dia, Tânia, que trabalhava, numa firma de Design, conhece o seu novo colega de trabalho, Filipe, um jovem lindíssimo, com quem Tânia começou a ter uma grande amizade.
Tânia e Filipe começaram a ficar cada vez mais próximos, começaram a sair, tendo Tânia que mentir ao marido.
- Amor vou sair para tratar de negócios.
- Está bem, amor, mas não chegues tarde.
Tânia estava a trair o marido tanto em pensamento como em actos; temia que o marido descobrisse. André andava muito desconfiado com as várias e repetitivas saídas da sua mulher para ir tratar de negócios; pressentia que algo não estava bem, Tânia estava diferente para com ele.
Filipe que era um aventureiro, que só queria diversão, não estava "nem ai"…….
Mas esta simples atracção e aventura dos dois estava prestes a acabar!
André, começa a seguir a mulher, para ver se ela dava um passo em falso. E foi aí que o temível aconteceu.

- Ah…. É hoje que eu te apanho.
Seguindo a mulher a um hotel, apanhou-a em flagrante com Filipe. André ficou completamente estarrecido, sem reacção. A mulher ficou em pânico tentando explicar-se.

- André, eu sei o que isto parece, mas escuta-me, deixa-me explicar-te…
André não quis ouvir: - Cala a boca… – Deixa-me em paz!
Umas horas mais tarde, em casa, André expulsa-a de sua casa e da sua vida para sempre, dizendo: - Nunca mais te quero ver, nunca mais…
Tânia, sem solução, teve de partir. Sem casa, nem marido, perde tudo fica nas ruas da amargura, e nem Filipe a quem ela pede ajuda lhe dá a mão.
Tânia, arrependida, fala consigo mesma: - Sou uma parva, magoei quem me queria bem, para ter uma aventura que me arruinou.
- Oh, meu amor será que tu, um dia me vais perdoar!?? O que eu não daria para voltar atrás no tempo!!!


Trabalho realizado por: Cátia Alves e Francisca Fernandes

Turma: 11ºC

Traição e Ilegitimidade


A Traição e a Ilegitimidade

Susana e Zé. Uma manhã solarenga aparecia pela janela do quarto. Era Primavera, em Maio.

Susana, uma jovem rapariga e namorada do rapaz que dormia ao seu lado, gostava das manhãs de sol, dos passeios na praia, de uma flor ao pequeno-almoço. Zé adorava Susana e fazia-lhe as vontades. Eram recém-casados e celebravam, naquela manhã, um ano de matrimónio. Susana sentia a maternidade e falara na noite anterior com Zé sobre o assunto e ambos decidiram ter um filho.

As semanas seguiram-se, passaram até meses, e no Natal desse mesmo ano, Susana deu a notícia na consoada: estava grávida do seu marido. Durante os meses que haviam passado, Zé distanciara-se cada vez mais da mulher, mas parecia continuar o desejo de ter um filho com ela. Perante esta atitude, Susana abraçava o marido e chorava sozinha.

Naquela consoada, Zé, depois da notícia da gravidez, refugiou-se no seu quarto e chorou. Gritou alto e, depois, mostrou-se arrependido, na sala em frente, à família e dando a mão a Susana anunciou que tinha um caso, havia três meses com a nova colega de trabalho e que, também ela, estava grávida. Susana chorosa e, desconsolada, saiu de casa, entrou no comboio e partiu em direcção ao Porto, deixando Lisboa. Fugiu simplesmente, sem destino, daquele homem que amava e que a tinha traído duplamente.

Susana estava, agora, sozinha, na estação de comboios de uma cidade que desconhecia. Perguntava-se como não se tinha apercebido, como tinha ele sido capaz e como se deixara enganar pelo sorriso daquele homem por quem se havia apaixonada há quase 5 anos atrás. Pensou, então, na outra mulher, na amante do marido. Teve a consciência da situação e afirmou para si, vezes sem conta: Ele traiu-me e um filho ilegítimo está para nascer.

Trabalho realizado por: Pedro Carvalho, Stefanio Fortes, Virgínio Monteiro

Turma: 11ºB

sábado, 7 de março de 2009

Mais um Trabalho sobre a Identidade Nacional

A Identidade Nacional

Ele voltou-se num sorriso melancólico, ansioso por regressar novamente com aquela saudade que já o corroía por dentro.
Caminhava lentamente em direcção ao avião, como que a saborear os últimos momentos que lhe restavam naquela terra onde (ele) sempre gostou de viver e que agora o obrigava a partir. Até o vento no seu rosto soprava de maneira diferente.
Era mais forte que ele. Tinha de melhorar a sua vida, arranjar um emprego, comprar casa, acima de tudo, estabilizar.
Tudo tem um preço. Neste caso, o seu era ter de abdicar daquele sol e calor do nosso verão, da língua romântica e dramática. Até daquele vinho do Porto que ele tanto gostava.
Porque ser português é ter um sentimento de pertença em relação ao seu território.
Prometeu voltar, isso transparecia até no seu olhar esperançoso, na sua calma aparente.
Entrou, sentou-se, e fixou o seu olhar na pequena janela rectangular até adormecer.


Trabalho realizado por: Marta Magalhães e Marta Santos


Turma: 11ºC
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(Outro) Trabalho sobre a Identidade Nacional

Identidade Nacional
Trabalho de Leonor Firmino
Turma: 11ºB
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Trabalho sobre a Identidade Nacional

Identidade Nacional

Joaquim acabara de chegar a casa. Estava tranquilamente sentado no sofá a ver televisão, enquanto esperava pelo jantar, que a sua esposa estava a cozinhar, quando alguém bate à porta.
Joaquim levanta-se, curioso, para abrir a porta. Quando o faz, depara-se com um indivíduo que se apresenta como seu novo vizinho, com um pesado sotaque de uma língua de Leste. Após uma breve conversa, Joaquim regressa ao interior, onde o jantar já o espera.
- Querido, quem era?
- Era o nosso novo vizinho, Vladimir. Mais um imigrante que vem roubar o emprego aos Portugueses. E ainda tem a lata de se cá vir apresentar, como se de nada se tratasse.
- Oh Joaquim, não digas isso! Não estarás a confundir o teu legítimo sentido de identidade nacional com um pouco de xenofobia?
- Se calhar, tens razão, mulher. Apenas quero preservar aquilo que faz parte da cultura Portuguesa.

Trabalho de Guilherme e João Timóteo

Turma: 11ºC

segunda-feira, 2 de março de 2009

(Outro) Trabalho sobre a Traição/Fidelidade

Traição/ Infidelidade

Foram os momentos mais felizes da minha vida, foram anos de ternura, afecto e amor.
Discussões todos têm mas as nossas acabavam, num abrir e fechar de olhos, e os momentos a seguir a fazer as pazes eram compensadores.
Foram tantos os planos que construímos juntos, casa de praia, as viagens que realizámos e o que ainda resta da nossa relação... os nossos filhos, que não mereciam passar por isto. Foste sempre tão bom pai, como foste capaz? Nem pensaste neles?


Que ironia do destino! Como tiveste a coragem de pôr tudo a perder? Nunca pensaste que não te iria perdoar? E todo o respeito que tinha por ti, até esse tu desprezaste durante estes anos todos. Agora olho para trás e é tudo uma farsa, o que eu achava que era felicidade era mentira! E o pior, nem sequer tiveste coragem de me contar, tive que ser eu a descobrir.

Mas basta de lamentações, transporto comigo uma dor, um aperto no coração, mas nada disto vai fazer com que a minha vida acabe aqui. Vou seguir em frente. Infelizmente não te posso perdoar, comesteste um erro muito grave, e como aprendemos com eles, espero que nunca mais voltes a repeti-lo com outra.

Trabalho realizado por Duarte Alves e Inês Oliveira

Turma: 11ºC
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(Outro) Trabalho sobre a Traição/Fidelidade

A traição/fidelidade


Nunca pensei em sentir, em expressar estas palavras. Nem sempre te fui fiel, nem sempre te pertenci, errei no momento em que te disse que te amava. Parte de mim vagueava sem rumo, sem piedade.
Na minha mente e no meu coração estava escrito um nome, nome este que não era o teu. Não o conseguia pronunciar, nem estar a teu lado, quando me olhavas nos olhos. Tentei combater, mas o meu amor era mais forte do que eu. Sinto dor ao olhar para o teu sofrimento e peço desculpas, mas não posso continuar em frente e esconder o que sinto. Parto para que esqueças. Nunca conseguirei pertencer aos teus abraços, aos teus carinhos, ao teu toque, ao teu beijo. Não mereço tal compreensão. Não poderei voltar atrás, apenas peço que me perdoes.

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Pois eu sempre te fui fiel.
Sempre te disse a verdade. Sempre te escutei atentamente. Sempre gostei de sentir a tua presença a meu lado. Sempre gostei de ouvir o som da tua voz. Cada palavra que dizias era a certa. O teu sorriso iluminava-me. O teu olhar fazia-me cativo. O teu cheiro anestesiava-me. O toque da tua pele assemelhava-se ao toque da mais pura seda.
Agora não.
Sinto-me vazio. A tristeza teima em invadir-me a alma todos os dias, a todas as horas. A dor profunda e a ansiedade também. A vida perdeu o sentido. Como fui tão estúpido e ingénuo ao deixar iludir-me pelos teus truques e palavras? Estava cego!
Talvez um dia mudes de ideias e possamos viver juntos eternamente…um dia destes. Talvez.


Trabalho realizado por Tatiana e Leonor

Turma: 11º E
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Confissão

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Confissão





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Trabalho realizado por Vasco e Madalena
Turma: 11ºB
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domingo, 1 de março de 2009

A Ilegitimidade Perdida


Ilegitimidade perdida

Não ter raízes certas.
Não ter origens para onde voltar,
Não ter exemplos para não errar.
Não ter certeza de quem é,
De quem foi,
De quem será.
Não ser privilegiado.
Ser olhado de lado, não ser plenamente amado.
Ser vazio.
Incompleto.
Ser o centro de um mundo incerto.
Antes, a ilegitimidade cortava esperanças,
Magoava desejos,
Roubava heranças.

Hoje, restam lembranças.
E vivem a vida,
Os filhos de uma ilegitimidade perdida.

Trabalho realizado por:

Sara Gonçalves, Diana Almeida

Turma: 11ºE

Traição

A Traição

Traição, uma das mais baixas atitudes humanas.

Quando confiamos a nossa segurança a alguém e ela nos tira estabilidade psíquica e nos causa muito mal, sentimos que tudo está perdido, já que dela não esperávamos isso. Quando um estranho nos prejudica, ficamos ofendidos com a fraude, mas, quando parte de alguém que amamos e em quem depositamos a nossa confiança, nos atraiçoa, então ficamos mais que ofendidos, somos feridos.
Estou a dizer isto porque esta noite afligi-me, pensando no sofrimento da minha amiga Carolina. Ela via na figura do pai a segurança completa e o carinho mais absolutos, mas, quando ele, feito louco, lhe apertou o pescoço, sufocando-a; mais que a dor e o medo da morte, um desfalecimento povoou o seu coração e fez a sua cabeça gritar: “Pai??!!”. Fiquei a imaginar o sofrimento dela olhando nos olhos quem amava, qual animal raivoso que a atacava sem qualquer piedade.
Para Carolina, a TRAIÇÃO foi uma das dores mais difíceis de suportar e ultrapassar.
Mas para ela, saber perdoar era uma nobre virtude da parte da pessoa traída.
Mesmo depois de ter perdoado a seu pai, Carolina continuou a sentir dores, o seu coração ardia de desespero por ter sido ferida por quem ela mais depositava confiança.
O Pai de Carolina ”adormeceu” sobre a sua vida, uma culpa que, mesmo que se arrependa e seja perdoado por Deus, terá que ajustar com aquele ser esta intensa decepção que é a traição. Então, a longa vida parou para o pai de Carolina, para que esta “ovelha” perdida volte para o meio das pessoas honradas depois de ter feito as pazes e recebido o perdão daquele ser que por agora foi Carolina.



Trabalho realizado por: Sara Silva e Joana

Turma: 11ºE

Ontem e Hoje: a "Ilegitimidade"

Ontem e hoje: a "ilegitimidade"



Trabalho de: Beatriz e Sara
Turma: 11ºB