A Identidade Nacional
Ele voltou-se num sorriso melancólico, ansioso por regressar novamente com aquela saudade que já o corroía por dentro.
Caminhava lentamente em direcção ao avião, como que a saborear os últimos momentos que lhe restavam naquela terra onde (ele) sempre gostou de viver e que agora o obrigava a partir. Até o vento no seu rosto soprava de maneira diferente.
Era mais forte que ele. Tinha de melhorar a sua vida, arranjar um emprego, comprar casa, acima de tudo, estabilizar.
Tudo tem um preço. Neste caso, o seu era ter de abdicar daquele sol e calor do nosso verão, da língua romântica e dramática. Até daquele vinho do Porto que ele tanto gostava.
Porque ser português é ter um sentimento de pertença em relação ao seu território.
Prometeu voltar, isso transparecia até no seu olhar esperançoso, na sua calma aparente.
Entrou, sentou-se, e fixou o seu olhar na pequena janela rectangular até adormecer.
Trabalho realizado por: Marta Magalhães e Marta Santos
Turma: 11ºC
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