segunda-feira, 9 de março de 2009

Traição e Ilegitimidade


A Traição e a Ilegitimidade

Susana e Zé. Uma manhã solarenga aparecia pela janela do quarto. Era Primavera, em Maio.

Susana, uma jovem rapariga e namorada do rapaz que dormia ao seu lado, gostava das manhãs de sol, dos passeios na praia, de uma flor ao pequeno-almoço. Zé adorava Susana e fazia-lhe as vontades. Eram recém-casados e celebravam, naquela manhã, um ano de matrimónio. Susana sentia a maternidade e falara na noite anterior com Zé sobre o assunto e ambos decidiram ter um filho.

As semanas seguiram-se, passaram até meses, e no Natal desse mesmo ano, Susana deu a notícia na consoada: estava grávida do seu marido. Durante os meses que haviam passado, Zé distanciara-se cada vez mais da mulher, mas parecia continuar o desejo de ter um filho com ela. Perante esta atitude, Susana abraçava o marido e chorava sozinha.

Naquela consoada, Zé, depois da notícia da gravidez, refugiou-se no seu quarto e chorou. Gritou alto e, depois, mostrou-se arrependido, na sala em frente, à família e dando a mão a Susana anunciou que tinha um caso, havia três meses com a nova colega de trabalho e que, também ela, estava grávida. Susana chorosa e, desconsolada, saiu de casa, entrou no comboio e partiu em direcção ao Porto, deixando Lisboa. Fugiu simplesmente, sem destino, daquele homem que amava e que a tinha traído duplamente.

Susana estava, agora, sozinha, na estação de comboios de uma cidade que desconhecia. Perguntava-se como não se tinha apercebido, como tinha ele sido capaz e como se deixara enganar pelo sorriso daquele homem por quem se havia apaixonada há quase 5 anos atrás. Pensou, então, na outra mulher, na amante do marido. Teve a consciência da situação e afirmou para si, vezes sem conta: Ele traiu-me e um filho ilegítimo está para nascer.

Trabalho realizado por: Pedro Carvalho, Stefanio Fortes, Virgínio Monteiro

Turma: 11ºB

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