segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Trabalho sobre os Direitos dos Animais



Sejamos humanos...






O uso de peles dos animais







Texto:

Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem imagem de elegância e riqueza, mas por trás de todo esse “glamour” existe uma indústria sangrenta e impiedosa que, em nome da moda, martiriza e mata, pelo menos, 3 milhões e 500 mil animais por ano.
Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi inflingida aos verdadeiros donos destas peles.


De acordo com o Artigo nº 3 dos Direitos dos Animais, “1. Nenhum animal será submetido a maus tratos nem actos cruéis”.


Mas é isso a que assistimos nos dias de hoje quando, por detrás de uma peça de roupa em pele, está a morte dolorosa de um animal? Na verdade, nem todos temos o conhecimento de que um animal é um ser vivo, que sofre e tem direitos.
Porque estes têm direito a terem dono, a serem livres, bem tratados, a viver no seu habitat e a reproduzirem-se naturalmente, mas não é isto que acontece. Existem vários cativeiros de produção de animais para uso de peles, onde estes são enjaulados, torturados, chegando muitas vezes a morrer dentro da jaula em sofrimento total. Acha isto digno de um ser vivo?


Para fabricar um casaco de tamanho médio são necessários:
125 arminhos;
100 chinchilas; 70 martas-zibelinas; 50 martas canadianas; 30 ratos almiscarados; 30 sarigueias; 30 coelhos; 27 guaxinins; 17 texugos; 14 lontras; 11 raposas douradas; 11 linces; 9 castores.


O homem primitivo caçava o necessário para a sua alimentação, e aproveitava as peles dos animais para se cobrir das intempéries. Hoje utilizam-se os animais para alimentar a vaidade de pessoas frívolas, que só pensam em satisfazer os seus caprichos, marcar a diferença social e exibir a fortuna. Porém, para se vestir elegantemente, não é preciso contribuir para o horroroso sofrimento e morte de animais. Existem hoje lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas. A defesa dos direitos dos animais exige que sejam tomadas medidas concretas. Em todo o mundo, cada vez mais pessoas, muitas das quais conhecidas, tomam iniciativas contra o escabroso negócio das peles. Portugal não é excepção, a mentalidade está a mudar e, muitas vezes, um casaco de peles já é encarado como um sinal exterior de pobreza de espírito.


Não fique indiferente a estes factos, contribua para que este crime acabe!


Trabalho realizado por:


Inês Oliveira e Duarte Alves


Turma: 11ºC






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